sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Cor de rosa.




Acordei gargalhando com a vida,

rindo de suas piadas despercebidas,

maquiando-as em versos e prosa,

de um unirverso, todo cor de rosa,

por onde andei na calçada,

saltando e dando risada.


Mas pisei no que se joga fora,

então abaixei a cabeça,

ao sentir algo em minha sola,

pisei na casa indecifrada,

do negro preto que pede esmola.


Virei para trás da esquina,

onde avistei uma menina,

no colo, com outra menina,

que se movia... E morria,

zanzando por entre as buzinas.


Apertei meu ematoma,

e calei minha mente sofrida,

que terrivelmente ferida,

escapava falando de vida,

e eu simplesmente, abstraía...


DTAL

Um comentário: